O nosso leitor Thiago Matheus Garcia mandou uma dúvida muito interessante, cuja resposta pode servir a muitas outras pessoas com dúvidas na decoração: afinal de contas, como escolher o lustre correto?
A iluminação é ponto fundamental na ambientação, visto que às vezes ela não recebe a atenção devida por parte dos designers de interiores. Pois saibam que já existe até arquitetos e/ou decoradores especializados nessa área. São os light designers.
Bom, pra começar, a primeira coisa que me ocorre com esta pergunta é qual o contexto que a peça será inserida. Será necessário mesmo um lustre pendente? Ou pode ser um spot, uma luminária mais simples, uma peça embutida do teto…
De acordo com o espaço disponível, o estilo do décor, o efeito luminoso desejado, poderemos pensar na peça mais apropriada. Dica número 1: cuidado com a proporção. Volumetria é muito relevante nesta hora e muitas vezes vemos lustres por aí que são quase maior que a mesa!!
O mercado oferece uma variedade imensa de modelos, então pense primeiro no efeito que você deseja: uma iluminação mais limpa ou algo mais acolhedor? Um efeito cênico ou algo mais funcional? Iluminação fria ou quente? Pense em todos esses detalhes e escolha de acordo com a sua necessidade. Quanto ao estilo, é preciso que as peças se comuniquem e o lustre ou luminária esteja como elemento da composição.
E uma dica sempre infalível: se estiver em dúvida, prefira as peças neutras.
As três etapas da iluminação
O planejamento da iluminação de uma residência, por exemplo, acontece basicamente em três etapas:
1 – Iluminaçao arquitetônica: são os spots embutidos no teto, que têm como objetivo uniformizar a luz no ambiente, posicionados simetricamente e responsáveis por jogar a luz de cima para baixo.
2. Iluminação decorativa: lustres, pendentes, arandelas, etc. Ajuda a criar ambientes agradáveis e aconchegantes.
3. Iluminação portátil: abajures, luminárias e colunas. Aqui, deve-se prestar a atenção no ofuscamento, se a peça não oferece uma iluminação exagerada.
A diferença entre pendentes e lustres
Voltando ao nosso assunto, na hora de escolher sua peça de iluminação decorativa, é importante conhecer as diferenças entre elas. Enquanto os pendentes são compostos por peças sempre penduradas no teto, os lustres apresentam braços e costumam ser mais “classudos”. Olha só alguns lustres e pendentes que podem trazer muita inspiração pra você:
Este pendente fez parte do nosso projeto para sala de jantar, exposto na Mostra Líder de Interiores, em 2012. Confira mais fotos do projeto aqui.
A Suíte de Claudia Leitte, decorada pela arquiteta Karina Afonso, ganhou um lustre assinado por Philippe Starck, no valor de R$ 230 mil. (Casa Cor 2011)
Pendentes ultramodernos.
Lustre Vitoriano com cristais Swarovski rosas
Olhe como a volumetria é importante. O lustre sempre tem que dialogar com o tamanho do ambiente e, principamente, com a mesa abaixo dele, se houver.
Olha que incrível este chandelier! Roubou a cena no casamento a céu aberto!
Para os mais contemporâneos, este modelo de pendente, da Ballard Designs:
Pendente “Alcachofra”, do designer Louis Poulsen.
Para os minimalistas: pendente “Bulb Fiction”, do Studio KiBiSi.
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E se tiver dúvidas sobre decoração, mande pra gente! Vamos adorar responder aqui no blog! (E obrigado pela pergunta enviada, Thiago! Espero que tenhamos colaborado!)
Um abraço e até a próxima!